Por Carlos Antonio
A aprovação e sanção da Reforma Trabalhista representa um imenso retrocesso em relação às condições sociais dos empregados de todo o Brasil.
Novembro, 2017 – Jornada de trabalho de 12 horas seguidas, exposição de gestantes em ambiente de risco e demissão por meio de “acordo” abalam as condições de todo assalariado. E, junto à liberação da terceirização, abrem as portas para a precarização incondicional no ambiente de trabalho.
Há quem diga que as manifestações dos sindicatos e centrais sindicais contra a Reforma Trabalhista acontecem apenas por causa do fim do imposto sindical. Isso é um grande engano.
O fim do imposto sindical acaba sendo um problema menor diante da lista de retrocessos impostos por essa reforma. As alterações na CLT colocam em risco vidas de trabalhadores. E isso é gravíssimo.
O operário da construção civil, por exemplo, corre mais riscos com a permissão de reduzir o horário de almoço de uma hora para 30 minutos. O descanso, mesmo que pequeno, que ele faz depois das refeições, é fundamental para que siga no batente depois do almoço.
O Sintraconst-Rio, junto à Força Sindical e demais sindicatos, centrais sindicais e federações e confederações, vai seguir mobilizado. Mantemos a união em defesa da soberania do povo brasileiro.
Carlos Antonio é presidente Sintraconst-Rio e vice-presidente Força Sindical