Setembro, 2020 – A MAPS realiza, nos dias 15 e 16 de Setembro de 2020, por meio de plataformas digitais, o 1º Fórum Turismo, Eventos e Sustentabilidade, na perspectiva da tendência que ilumina o conceito de Turismo Responsável e Regenerativo. Conteúdo consistente, contemporâneo e instigativo, evento conta com participação de especialistas tarimbados, que vão abordar temas e procedimentos apropriados a práticas turísticas mais inovadoras e evoluídas
O 1º Fórum Internacional MAPS foi concebido para atrair empresas, pessoas e cidadãos comuns. E aqueles que lidam, de forma direta ou indireta, com a ampla cadeia turística. Quer compartilhar experiência, conhecimento e network; mostrar cases de sucesso onde a sustentabilidade evolui para a regeneração de ecossistemas.
A percepção não linear (e mais holística) dos provedores de ofertas turísticas vem ao encontro de uma demanda mais exigente e cuidadosa dos consumidores. Bem-estar pessoal e o futuro da vida no planeta nunca estiveram tão juntos.
Carla Mott Ancona, diretora da MAPS, 37 anos como executiva no turismo convencional, tornou-se consultora, empreendedora e movida a networking global. Desde 2018, dedica-se ao planejamento e implantação de projetos sustentáveis. Desenvolve e implanta estratégias sob demanda, onde as marcas atendidas se associam a valores de responsabilidade socioambiental.
“A atividade humana passa pela preservação e regeneração da natureza. E nesse contexto, empresas e instituições precisam de ajuda especializada, na implementação de processos. Há que se conciliar ganhos e práticas comprometidas com a regeneração do planeta”, sustenta a especialista.
Matéria do NYT ratifica posição da MAPS
No último dia 27 de agosto, reportagem assinada por Elaine Glusac, no New York Times, exibe a manchete “Move Over, Sustainable Travel. Regenerative Travel Has Arrived”, que em tradução livre equivaleria a “Mova-se, Viagem Sustentável. A Viagem Regenerativa Chegou”. Em linhas gerais, matéria considera a pandemia Covid-19 como divisor de águas e mesmo mudança do paradigma que se desloca do turismo sustentável para o turismo regenerativo.
Entre os conteúdos, destaca-se o posicionamento de Bill Reed, arquiteto e diretor do Regenesis Group, uma empresa de design com sede em Massachusetts e Novo México, dedicada ao design regenerativo, que inclui projetos de turismo, desde 1995. “Geralmente, a sustentabilidade, tal como é praticada hoje, tem a ver com desacelerar a degradação. Esforços como eficiência de combustível e uso reduzido de energia é uma maneira mais lenta de morrer”, provoca Bill Reed.
O arquiteto acrescenta que “regeneração é restaurar e, em seguida, regenerar a capacidade de viver em uma nova relação de forma permanente. E harmoniosa com os princípios da economia circular”. Por outro lado, Carla Ancona assegura que “o turismo é a ferramenta perfeita para a regeneração do planeta. Possui uma grande capilaridade e já tem toda a estrutura montada nos destinos em que está presente. O desafio agora é buscarmos novas formas de atuação, contemplando a sustentabilidade e a regeneração. Sem dúvida, esse é o caminho mais rápido e seguro para o turismo sair dessa crise e evitar crises futuras”.
A diretora da MAPS enfatiza que “atividade turística precisa dar a contrapartida para o planeta e seus habitantes, por tudo que já pôde usufruir. O Brasil tem muita relevância no todo. Temos que nos comprometer. Não tem mais ninguém que possa fazer isso que não seja cada um de nós”.
Os valores recebidos na inscrição e/ou patrocínio do evento, serão destinados a pagar os custos do fórum e a equipe da produção (profissionais de turismo e eventos hoje desempregados). “O restante será doado para uma comunidade indígena do médio Xingu, a tribo Xikrin, em risco pela Covid-19”, diz Carla Ancona. Prestação de contas nos dois dias do evento dará transparência financeira total.
Fonte: Imprensa/MAPS