Concremat amplia atuação em estudos de mobilidade urbana

Agosto, 2017 – A Concremat Engenharia e Tecnologia acaba de assumir o Plano Diretor de Mobilidade Urbana da Microrregião de João Pessoa. As diretrizes para a elaboração do Plano estão alinhadas com a Lei da Mobilidade Urbana, que privilegia os transportes não motorizados e públicos coletivos. O Plano será usado pela prefeitura da capital paraibana para pensar a mobilidade de forma planejada para os próximos anos, de forma sustentável e que melhore não apenas a qualidade de vida da população, mas também permita o desenvolvimento da cidade.

Com duração de 14 meses, o estudo liderado pela Concremat em consórcio com Sistran e Comap Consultorias, inclui uma ampla pesquisa “Origem-Destino Domiciliar” com visitas a 12 mil domicílios. Serão levados em consideração os hábitos de deslocamento e até mesmo o perfil socioeconômico dos moradores.

“O Plano de Mobilidade para a microrregião de João Pessoa vai contemplar diversos aspectos na área de trânsito, transporte, áreas social e ambiental”, explica Bosco Camilo, Diretor de Transporte NE da Concremat. Um diagnóstico da estrutura institucional de diversos órgãos ligados à área de mobilidade, como a própria secretaria de mobilidade, de infraestrutura e orçamento faz parte do levantamento. Carlos Henrique P. Leandro, coordenador do contrato, acrescenta que o método de trabalho do consórcio prevê as melhores técnicas de engenharia e considera as variáveis quantitativas e qualitativas e, principalmente, a sustentabilidade ambiental, social e econômica. Audiências públicas e reuniões setoriais estão previstas em todas as etapas do estudo.

Em Santa Catarina, o Consórcio Mobilidade Sustentável, composto pelas empresas Concremat e Mcrit, está em fase de conclusão do Plano de Mobilidade Urbana de Blumenau. Na fase inicial de diagnóstico da problemática da mobilidade local, o Consórcio entrevistou mais de quatro mil domicílios como parte da pesquisa que procurou responder questões sobre como as pessoas se deslocam diariamente pela cidade, explorando seus destinos, modos de transporte utilizados e o motivo de cada deslocamento. “São informações importantes para embasar tecnicamente as sugestões de intervenções nas vias e no transporte coletivo, como a adequação de rotas de ônibus ou mudança no sentido de uma via, por exemplo”, explica Camila Alves Maia, engenheira de transportes da Concremat, que atua no projeto.

Além da elaboração do plano, que incluiu realização de pesquisas de transportes, inventários físicos de infraestrutura e simulações da rede viária e de transportes, foram realizadas ações de fortalecimento institucional, que contemplam a capacitação dos técnicos municipais, aquisição de softwares que modernizam o planejamento de transportes e proposta de novo arranjo institucional para melhoria da gestão da mobilidade.

Estefânia Bordin, coordenadora do consórcio contratado para a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana de Blumenau, avalia que nos últimos anos o planejamento das cidades brasileiras tem focado, sobretudo, no atendimento à circulação de automóveis. “Com a criação da Política Nacional de Mobilidade Urbana em 2012, se deslocar a pé, de bicicleta e de transporte coletivo se tornou prioridade, e consequentemente, surgiu a oportunidade de pensarmos em uma nova forma de viver e revertermos este paradigma de desenho urbano, transformando a cidade em um ambiente para pessoas, agradável e seguro de circular “, pontua.

Ela explica ainda que, com o plano, “a administração municipal passa a contar com um instrumento que atua como um guia, fornecendo diretrizes de desenvolvimento urbano e de transporte que traduzem as reais necessidades das pessoas“. Os planos servem ainda como orientação para os investimentos em mobilidade urbana previstos nas cidades em curto (5 anos), médio (15 anos) e longo prazos (20 anos).

 

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