Centrais Sindicais buscam apoio da CBIC para destravar obras paralisadas e reaquecer construção civil

Com obras paralisadas e desemprego alto na construção civil Centrais Sindicais e CBIC se reúnem para reaquecer setor no país. Divulgação

Outubro, 2017 – A paralisação de obras públicas e seus reflexos sobre a construção civil é tema prioritário na agenda do movimento sindical brasileiro. Esse tema foi tratado por uma delegação de dirigentes de cinco das mais importantes representações sindicais no país – Central Única dos Trabalhadores (CUT); Força Sindical; União Geral dos Trabalhadores (UGT); Nova Central e a Federação Internacional dos Trabalhadores da Construção e da Madeira (ICM) – em audiência com o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins. Na ocasião, os sindicalistas apresentaram as ações da campanha pela “Retomada do Emprego e Contra o Desemprego, Emprego já!” e convidaram a CBIC a participar de audiência pública que será realizada em 21 de novembro para debater o assunto. “A indústria de construção civil e pesada encontra-se majoritariamente paralisada em todo o país. As consequências dessa situação afetam negativamente as comunidades locais que deixam de usufruir de equipamentos importantes como creches, escolas, postos de saúde, hospitais e estradas, os trabalhadores que perdem seus empregos”, comentou Nilson Freitas, representante da ICM.

A Federação Internacional, formada por 44 organizações sindicais afiliadas no Brasil, desencadeou a campanha em todos os Estados brasileiros, em parceria com entidades empresariais do setor, organizações da sociedade civil e autoridades públicas municipais, estaduais e nacionais. O objetivo é sensibilizar o governo federal para a necessidade da retomada das obras públicas paralisadas com o intuito de gerar emprego e renda para o setor, assim como para a retomada do desenvolvimento e do bem-estar do povo brasileiro. “Essa é uma agenda comum, em que temos trabalhado intensamente”, afirmou o presidente da CBIC. Segundo José Carlos Martins, a retomada de obras paralisadas pode ser um caminho, mas o reaquecimento do setor deve ser mais rápida com a recuperação do investimento.

Fonte: Boletim CBIC

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