Intervenção do Desemprego: 26 milhões de brasileiros sem trabalho. População preta é a mais afetada pelo desemprego no Brasil

Da redação 

Rio, fevereiro, 2018  O IBGE divulgou hoje(23), a PNAD Contínua e os números são preocupantes. A região nordeste é que mais sofre com altos índices de pessoas sem trabalho formal. Região Sul e Centro-Oeste são as que mais apresentam dados positivos em relação ao mercado de trabalho. 

Importante: O Brasil já foi rebaixado em relação a nota de crédito pelas agências internacionais de risco 02 vezes. A primeira foi em janeiro – Standard&Poor’s (S&P)e agora em fevereiro pela Fitch. A desconfiança persiste. 

26 milhões de brasileiros estão sem trabalho. Foto: JCC

Esta pesquisa é um retrato de como o Brasil precisa urgente de medidas para mudar este quadro de depressão que ainda, a nação brasileira se encontra, políticas de investimentos em alguns setores como o da infraestrutura(Saneamento, Rodovias, Energia entre outros) poderia rapidamente começar a mudar este quadro. Entretanto, o governo federal como não conseguiu votos suficientes para aprovação da Reforma da Previdência inventou uma outra pauta, a criação do Ministério da Segurança Pública? É brincadeira !  

Segue trechos da publicação da PNAD Contínua do IBGE sobre 4º Tri de 217:

No 4º trimestre de 2017, a taxa de subutilização da força de trabalho (que agrega os desocupados, os subocupados por insuficiência de horas e os que fazem parte da força de trabalho potencial) ficou em 23,6%, o que representa 26,4 milhões de pessoas. No 3º trimestre de 2017, para Brasil, essa taxa foi de 23,9% e, no 4º trimestre de 2016, de 22,2%. Já a taxa média anual para 2017 ficou em 23,8%.

Entre as unidades da Federação, no 4º trimestre de 2017, o Piauí (40,7%), a Bahia (37,7%), Alagoas (36,5%) e Maranhão (35,8%) apresentaram as maiores taxas de subutilização da força de trabalho e as menores taxas foram em Santa Catarina (10,7%), Mato Grosso (14,3%), Rio Grande do Sul (15,5%) e Rondônia (15,8%).

A taxa de desocupação no 4º trimestre de 2017 (11,8% no Brasil) apresentou redução de 0,6 ponto percentual na comparação com o 3º trimestre de 2017 (12,4%) e ficou estatisticamente estável frente ao 4º trimestre de 2016 (12,0%). Ainda na comparação com o 3º trimestre de 2017, houve retração desse indicador em quase todas as regiões: Norte (de 12,2% para 11,3%), Nordeste (de 14,8% para 13,8%) e Sudeste (de 13,2% para 12,6%). O Nordeste (13,8%), apesar da queda na comparação trimestral, permaneceu com a maior taxa de desocupação entre todas as regiões. Na comparação anual a taxa recuou nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, permanecendo estável no Sudeste e no Sul.>

No 4º trimestre de 2017, as unidades da federação que apresentaram as maiores taxas de desocupação foram Amapá (18,8%), Pernambuco (16,8%), Alagoas (15,5%), Rio de Janeiro (15,1%) e Bahia (15,0%). As menores taxas de desocupação foram observadas em Santa Catarina (6,3%) Mato Grosso do Sul (7,3%), Mato Grosso (7,3%), Rondônia (7,6%) e Rio Grande do Sul (8,0%).

Pela primeira vez, a Pnad Contínua traz dados sobre o desalento. No 4º trimestre de 2017, o contingente de desalentados foi de 4,3 milhões, o maior da série histórica iniciada em 2012. O Nordeste tinha 59,7% do total de desalentados. Entre as unidades da federação, os maiores contingentes estavam na Bahia (663 mil) e Maranhão (410 mil). A taxa de desalento no 4º trimestre ficou em 3,9% da força de trabalho ampliada do Brasil, com Alagoas apresentando a maior taxa entre as unidades da Federação (15,4%).

Considerando o emprego com carteira de trabalho assinada na iniciativa privada (exceto empregados domésticos), apenas a Região Norte apresentou expansão em relação a 2016: de 59,4% para 61,0%, enquanto as demais registraram queda na proporção desses empregados.

No que tange à composição da população ocupada no 4º trimestre de 2017, o Sudeste e o Centro-Oeste tinham mais empregados, o Norte e o Nordeste mais trabalhadores por conta própria.

A participação da população preta no contingente de pessoas desocupadas aumento de 9,6% em 2012 para 11,9% em 2017.

Participação de pretos aumenta no contingente de desocupados de 2012 a 2017

O contingente dos desocupados no Brasil no 4º trimestre de 2012 foi estimado em 6,7 milhões de pessoas, quando os pardos representavam 52,4% dessa população; seguido dos brancos, 37,5% e dos pretos 9,6%. No 4º trimestre de 2017, esse contingente subiu para 12,3 milhões de pessoas e a participação dos pardos passou a ser de 51,9%; a dos brancos reduziu para 35,6% e dos pretos subiu para 11,9%.

A taxa de desocupação desagregada por cor ou raça mostrou que a taxa dos que se declararam brancos (9,5%) ficou abaixo da média nacional; porém a dos pretos (14,5%) e a dos pardos (13,6%) ficou acima. No 4º trimestre de 2012, quando a taxa média foi estimada em 6,9%, a dos pretos correspondia a 8,6%; a dos pardos a 8,1% e a dos brancos era 5,4%.

No 4º trimestre de 2017, os pardos representavam 48,1% da população fora da força, seguidos pelos brancos (42,6%) e pelos pretos (8,3%). Frente a 2012, foi observada a tendência de queda da proporção de pessoas declaradas brancas, e aumento das pretas e pardas.

Fonte: Imprensa/IBGE 

Link https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/20117-pnad-continua-tri-subutilizacao-da-forca-de-trabalho-e-de-23-6-no-4-tri-e-fecha-2017-em-23-8.html

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